Rhodostemonodaphne capixabensis Baitello & Coe-Teix.

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

Rhodostemonodaphnecapixabensis caracteriza-se por possuir folhas elípticas, frequentementemucronadas, fortemente cartáceas, glaubescentes abaxialmente e inflorescências profusamentelongo-ramificada, glabras diferente das outras espécies do gênero. Pode serdistinta das demais espécies de Rhodostemonodaphne com distribuição semelhante,aparentemente relacionada a R. macrocalyx, pelo número de caracteresvegetativos e androecial. Os estames de R. capixabensis são espatulados, com oslocelos arranjados em arco, enquanto em R. macrocalyx estes são filiformes comanteras bijugadas. Nomespopulares: Canela do nativo, oliveira-da-praia (Madriñán, 2004).

Potêncial valor econômico

A espécie écitada para interesse horticultural para ornamentação por ser uma pequenaárvore com pouca sombra, e folhas brilhantes, acizentadas e infrutescênciascoloridas (Madriñán, 2004).

Dados populacionais

Segundo Caiafa eMartins (2010) possui forma de raridade 6 na Mata Atlântica. Leite (2010) registrou13 ind. em um fragmento de 65 ha na APA da Lagoa Guanady, Itapemirim, ES, comdensidade estimada em 6,5 ind./ha. No Parque Natural Municipal de Jacarenema,Vila Velha, ES, Magnano (2009) encontrou 13 ind. em Floresta não-inundável detransição e 10 ind. em Floresta inundável.

Distribuição

Segundo a Flora do Brasil a espécie é restrita ao estado do Espírito Santo (Quinet; Baitello; Moraes, 2011), porém exitem coletas desta ao sul da Bahia (Vide aba distribuição CNCFlora).

Ecologia

Árvores ou arbustos deaté 8 m de altura e 12 cm de diam., com floração mesmo apartir de 4 m dealtura. Folhascartáceas, elípticas a obovatas. Inflorescências comeixo esverdeado; receptáculo púrpura; tépalas avermelhadas. Frutos marrom-esverdeadoscom cúpula vermelha. Floração: setembro e outubro; frutificação: fevereiro a março. Desenvolve-se sobre solos arenosos em floresta costeira (restinga) de até 50m (Madriñán, 2004).

Ameaças

1.4.2 Human settlement
Severidade high
Detalhes Rhodostemonodaphnecapixabensis é umas das poucas espécies das quais se tem informação em seuestado de conservação. Esta espécie não só possui sua distribuição limitadacomo também parece ser restrita a um habitat muito específico. Em duas coletase descrição da espécie (Baitello; Coe-Teixeira, 1991 apud Madriñán, 2004) foi mencionado que asflorestas costeiras a qual a espécie cresce estão sendo depredadas em uma taxaalarmante principalmente para desenvolvimento de projetos imobiliários. Por estasrazões esta pode ser considerada uma espécie ameaçada de extinção, e esforçospara sua conservação devem ser tomados. A espécie também é citada parainteresse horticultural para ornamentação por ser uma pequena árvore com poucasombra, e folhas brilhantes, acizentadas e infrutescências coloridas (Madriñán,2004). Segundo Pereira e Assis(2000) a restinga de Caburi, Vitária, ES, local onde a espécie foi encontrada,apresenta-se modificada por ação antrópica que resultou na restrição davegetação natural à uma área de Reserva protegida pela Infraero, estando asáreas intermediárias afetadas por drenagens, extração de areia e outrosimpactos.

Ações de conservação

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: Ocorre no ParqueEstadual Paulo César Vinha, Setiba, município de Guarapari, ES (Assis et al.,2004); Parque Estadual de Itaúnas, ES (Gazoni, 2006); Reserva Florestal deLinhares, ES (Germano-Filho et al., 2000).

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Vulnerável (VU). Lista vermelha da flora do Espírito Santo (Simonelli; Fraga, 2007).

1.2.1.2 National level
Situação: on going
Observações: Em Perigo (EN). Lista vermelha daflora do Brasil (MMA, 2008), anexo 1.

Usos